quarta-feira, 18 de maio de 2011

É só tristeza


E tudo que eu menos queria era sofrer nomavente e mais uma vez me encontro nesse sofrimento sem pudor, com dor, desmedido amor, falso amor.
Quero a pureza do labio calado, da boca fechada, janela aberta deixando o vento entrar na esperaça de minha melancolia o mesmo levar.
O estrago é tanto, esse canto de solid ão, o mundo girando em  o e eu aqui trancada dentro de mim, já nem quero mais sair, já nem sei se devo sair, mistérios da alma em melancolia.
Já nem sei se o que sinto é agonia,  quero um canto de alegria, quero um canto de tristeza já nem sei o que eu quero.
Tantos os olhares, tantos lugares nunhum para ir, em nenhum se resumir, meu mundo se resume aqui, ali, em algúm lugar dentro de mim, fora de mim...
O canto da tristeza nem é suave, na verdade não sei  como canta a tristeza que sempre chega sem avisar e quando vai embora ainda deixa marca que corrói, nunca fica para sempre mais também nunca parte para nunca mais voltar..., nunca...
Quem nunca sofreu não sabe o que é viver, ou nunca viveu, a tristeza faz parte do crescimento pessoal, fal parte do ciclo de vida,  que ironia mais desmedida.
Fecha-se a cortina e esvazia o salão, agora um coração sem platéia, sem amor, quando a solidão acorda o desamor que antes adormecido estava, se quer falar de amor não dá.
E  só tristeza, tristeza de um amor que acaba, de uma alma que se vai, de um carinho que não tenho mais, de um corpo que não tocarei mais, tristeza de um dia de chuva...
E só tristeza, tristeza passageira, bom é  saber que toda tristeza  é superável, tão contraditório é  o amor que até a tristeza tem seu valor.

Renata Bartilotti
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