sexta-feira, 13 de maio de 2011

E quando chega assim...

 
Paixão ou amor,seja lá o que for nem sempre é tão bom.
A vontade de estar junto, o desejo desnudo na alma entranhada, o pecado da carne, o juízo perdido.
Devaneios muitos, tempo que não passa ou passa rápido demais, e quando chega a saudade e a mesma te faz chorar corroendo o corpo com vontade de perto do outro estar.
E quando se acha que tudo perdido está e aparece um alguém desmentindo a solidão, aquela velha versão de solidão. E quando chega prometendo não fazer sofrer, aí vem o amor, aí entra o amor sem segredos com todas as fases em seus hemisférios.
E quando você desnuda para o amor se encontra e ele de todo lhe toma, não se tem nem tempo de muito desespero, o amor nunca é passageiro, vem sempre pra ficar e quando achamos que ficará sem mais nem menos parte sem avisar.
As duas faces do amor, da glória a dor e sempre queremos mais e mais, tão incompreensível é o amor, que transforma espinho em flor, cria uma versão melhor de mim, e recria toda maliciosa fantasia.
Tão compreensível é o amor que cura toda dor, faz sorrir quem a pouco chorava em desalento, acalento o coração em sofrimento,tão sorrateiro é o amor, que rompe barreiras, preconceitos, belo quem vive filosofia de amor e faz assim sua vida cheia de cor.
Ah o amor...

Renata Bartiloti
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